Cartão clonado: saiba como resolver e se proteger

Como evitar ter o cartão clonado

De repente você recebe uma notificação de uma nova compra. Mas, curiosamente, você não comprou nada naquele dia. A primeira coisa que vem a nossa mente é que tivemos o cartão clonado. Essa situação é bem comum e algumas pessoas já passaram por isso várias vezes. 

Infelizmente, ter o cartão clonado ainda é uma realidade. Contudo, poucas pessoas sabem como isso acontece. Ou seja, acabam repetindo atitudes que resultam na mesma situação. Por isso, neste post vamos explicar como e de que maneira isso ocorre. Além disso, vamos ensinar o que fazer nesses casos e como se proteger. 

Quer saber como evitar a clonagem do seu cartão? Então, venha com a gente!

Como um cartão é clonado? 

Quando pensamos em um clone, pensamos em objetos exatamente iguais. Com as mesmas características, mesmo código, série, número de fabricação, lote, etc. Assim, dizemos que um cartão foi clonado quando dois plásticos tem os mesmos dados. Contudo, nesse caso, a utilização dessas informações não foi autorizada. 

Ou seja, os seus dados e informações bancárias são roubadas. Por meio dessa fraude, terceiros podem usar o seu nome para realizar compras. Embora seja crime, esse tipo de golpe é muito comum no Brasil. Inclusive palavras-chave relacionadas a compra de cartões clonados tem um auto índice de buscas na internet.

Um cartão pode ser clonado de várias maneiras
Um cartão pode ser clonado de várias maneiras

Um cartão pode ser clonado de diversas maneiras. A mais conhecida é por meio do pagamento em máquinas adulteradas. Principalmente, quando não existia chip magnético. Anteriormente, os cartões usavam uma tarjeta magnética. Aquela faixa preta, atrás do plástico. 

Assim, quando o cliente passava o cartão numa máquina adulterada, ou mesmo em caixas eletrônicos, os dados eram clonados. Entretanto, com o chip magnético e a tecnologia contactless, roubar os dados dessa maneira ficou mais difícil. Assim, os golpistas criaram novas formas de continuar clonando cartões de crédito.

Phishing  

O termo em inglês significa fisgar. Ou seja, nesse caso os golpistas utilizam uma isca para atrair as pessoas. Em geral essa estratégia é utilizada em mensagens de SMS ou por meio de aplicativos como o WhatsApp. Nesse caso, o indivíduo se depara com ofertas tentadoras ou mesmo prêmios inesperados. 

E para ter acesso aquele benefício é preciso clicar em um link. Assim, quando a pessoa acessa aquele link, os golpistas têm acesso aos dados que estão no celular ou computador. Dessa forma, eles acabam conseguindo extrair informações bancárias, bem como, dados pessoais do indivíduo. 

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Compra em sites de baixa segurança

Só no primeiro trimestre de 2021 foram realizadas mais de 78 milhões de compras online no Brasil. E a tendência é que esse número continue crescendo. Embora fazer compras pela internet seja mais conveniente e muitas vezes mais barato, essa prática é também um prato cheio para os golpes. 

Na euforia de economizar nas compras online, muitas pessoas acabam utilizando sites de baixa segurança. Nessas situações, os dados pessoais e bancários podem cair em mãos erradas. Assim, mesmo sem o cartão físico, os golpistas conseguem usar o número do seu cartão e CPF para realizar compras. 

Posse do cartão 

Com as compras online o golpista não precisa ter o seu cartão para realizar compras, basta ter os números do mesmo e o seu CPF. Assim, muitas pessoas têm o cartão clonado por simplesmente permitir que terceiros tenham acesso a essas informações. Não é raro vermos reportagens em que, lojistas em posse desses dados, usam indevidamente. 

Ligações

Por fim, uma estratégia muito usada pelos golpistas são as ligações. Em algumas ocasiões eles entram em contato com o indivíduo se passando por um atendente do banco. Eles costumam usar a desculpa de que houve um problema com o cartão do mesmo e que por isso, precisam da confirmação dos dados. 

Já ouvimos muitas histórias de pessoas que caíram nesse golpe, especialmente idosos. Por isso, lembre-se: nunca o banco irá pedir que você informe dados pessoais ou bancários por ligação, ou mensagem. Se isso acontecer, pode ter certeza de que tem alguém mal-intencionado do outro lado. 

Teve o cartão clonado? Saiba o que fazer

Se você teve o cartão clonado, calma. Por mais desesperador que possa ser receber notificações de compras que você não fez, é possível resolver essa situação. Assim, para que esse processo seja o mais ágil possível, elaboramos um passo a passo do que deve ser feito. Confira. 

Se você teve o cartão clonado, saiba o que fazer
Se você teve o cartão clonado, saiba o que fazer

1. Bloqueie o cartão

Hoje é bem comum receber uma notificação no celular ao realizar uma compra com cartão. Assim, ao receber avisos de aquisições que você não fez, imediatamente bloqueie o plástico. Dessa forma, o golpista fica impedido de fazer novas compras. Esse processo pode ser realizado ligando para central de atendimento do banco. 

Contudo, muitos cartões já contam com gerenciamento digital. Dessa forma, o próprio usuário pode bloquear temporariamente o cartão de crédito. Ou seja, é possível suspender a funcionalidade do mesmo, até que a situação seja resolvida e em seguida, retomar a utilização do plástico. 

2. Confira as compras suspeitas

Provavelmente o golpista vai tentar realizar várias compras seguidas. Por isso, é importante que você verifique as aquisições irregulares. Com o gerenciamento digital esse processo ficou mais prático. Contudo, nem sempre o nome do estabelecimento aparece na compra. Assim, é sempre bom ter um controle de todas as aquisições.

3. Conteste as compras

Após evitar que o golpista continue comprando com o seu cartão e de identificar as aquisições irregulares, você deve contestar a compras. Para isso, será necessário entrar em contato com o banco para informar que o plástico foi clonado e reportar as compras indevidas. Assim, a instituição vai um processo para averiguar a situação. 

A conclusão dessa etapa leva um pouco mais de tempo, pois envolve a bandeira do cartão e também o estabelecimento em que aconteceu a aquisição. De qualquer forma, ao comprovar que o cliente foi o estorno é realizado como crédito na fatura. Em alguns casos, o usuário precisa pagar as compras indevidas e o valor é abatido na fatura seguinte.

Vale lembrar que, em geral, as contas digitais tem um processo mais simples. O Nubank, por exemplo, costuma realizar um “crédito em confiança”. Ou seja, para que o usuário não tenha prejuízo, o Nubank faz o reembolso, até que a bandeira encaminhe um parecer. 

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Quando um boletim de ocorrência (B.O.) é necessário? 

Em geral, compras online com cartão clonado são mais fáceis de resolver. Pois, com a tecnologia é possível conferir o IP do computador/smartphone onde a compra foi realizada, assim como a localização do comprador. Dessa forma, o banco consegue cruzar os dados e identificar as fraudes. Por outro lado, as aquisições em lojas físicas são mais difíceis de contestar. 

Por isso, se você teve o cartão clonado e identificou que a compra foi em loja física, faça um boletim de ocorrência. Dessa maneira você terá mais respaldo para a contestação. Da mesma forma, para quem perdeu o plástico ou foi roubado, fazer um B.O. é essencial para estornar as aquisições indevidas.

Como evitar ter o cartão clonado?

Ninguém está livre de ter o cartão clonado. Entretanto, existem algumas maneiras de se proteger dessa situação. Como falamos anteriormente, boa parte das fraudes com cartão acontecem em ambiente virtual. Assim, é muito importante verificar a segurança do site em que pretende realizar compras. 

Além disso, a maioria dos bancos já oferece cartões virtuais. São cartões cujo número é gerado para uma compra online e que pode ser excluído logo em seguida. Assim, o golpista não consegue rastrear o plástico original. Outra maneira de se proteger é instalando um antivírus no celular e no computador. 

Descubra o que fazer para não ter o cartão clonado
Descubra o que fazer para não ter o cartão clonado

Dessa forma, SMS, mensagens e links suspeitos são automaticamente bloqueados, evitando as fraudes. Além disso, evite enviar fotos do seu cartão por mensagem e caso seja necessário utilize a função “visualização única”. Assim, a imagem não ficará salva em outros aparelhos. 

Sempre que for usar o seu cartão em lojas físicas, prefira pagar usando a aproximação. Dessa forma, as chances de ter as informações roubadas são menores. Por fim, se a máquina da loja não tiver essa tecnologia, não deixe o cartão na mão de terceiros e nem longe do seu campo de visão. 

Ter um cartão clonado pode ser uma grande dor de cabeça. Contudo, esse não é um problema irremediável. Além disso, seguindo as dicas deste post temos certeza de que essas situações vão acontecer com menos frequência. Agora conta para gente, você já teve o cartão clonado? Como resolveu?  

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