Muitos milheiros estavam preocupados com o destino de suas milhas e pontos agora na pandemia. Algumas empresas extenderam prazos e evitaram danos maiores, o que foi tranquilizador, mas ainda assim restam dúvidas do que será feito.
Pensando nisso, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Ministério da Justiça (MJ), está avaliando formar de evitar prejuízos por parte dos clientes nos programas de pontuação e acúmulo de milhas.
Por isso, o órgão definiu um prazo de 30 dias para que empresas apresentem propostas de autorregulação que atenda as necessidades do consumidor em relação ao uso de pontos. Isso porque com a pandemia muitos voos foram cancelados, alguns deles comprados com milhas que estavam próximas de expirar.
Recomendações para reduzir impactos negativos nos programas de milhas
A Senacon em a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), sugeriu o estabelecimento de um critério de divulgação da taxa de conversão de reais por pontos que possibilite ao consumidor escolher a opção de compra mais vantajosa.
A Secretaria também sinalizou que em casos de passagens canceladas, as empresas estornem sem que o cliente sofra penalizações. Além de permitir a prorrogação de prazos de validade dos pontos acumulados por no mínimo seis meses.
Posicionamento das empresas aéreas sobre vencimento de milhas
Mesmo antes da decisão do Ministério da Justiça, algumas empresas aéreas já haviam se pronunciado com relação aos pontos expirados ou passagens canceladas na pandemia. Confira abaixo.
Multiplus
A Multiplus definiu que pontos expirados de maio a julho de 2020 poderão ser revalidados por 90 dias. Em caso de cancelamento de passagens emitidas com pontos, eles retornarão para a conta do cliente com 180 dias de validade.
Smiles
O programa de pontos Smiles, da Gol, extendeu os prazos da categoria de de março de 2021 para março de 2022. Além disso, as milhas bônus com validade de seis meses passarão a vencer depois de um ano.