Nos últimos anos temos experimentado uma revolução na maneira como nos relacionamos com o dinheiro. Graças as novas tecnologias as operações que necessitam deste ativo ficaram mais rápidas e simples. Mas, parece que todas as essas inovações ainda são pouco para acompanhar o novo ritmo de vida. Assim, surgiu o Pix.
Essa nova modalidade de pagamento pretende mudar significamente a maneira como o dinheiro circula entre os brasileiros. Como aqui no Império a gente sempre está em busca de novidades que facilitem a nossa vida decidimos elaborar este post para explicar em detalhes tudo sobre o Pix.
O que é o Pix?
Basicamente, o Pix é uma modalidade de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central. A principal função deste sistema é facilitar as transações bancárias, seja de transferência ou pagamentos. Dessa forma, o Pix será mais uma alternativa além das que já conhecemos como TED, DOC, cartão de crédito, entre outros.
Aí, talvez você esteja se perguntando: “mas qual é a diferença do Pix para as outras formas de transação bancária?”. Bem, para começo de conversa essa nova modalidade de pagamento vai estar disponível 24 horas, sete dias por semana. Diferente do TED e DOC, por exemplo que só aceita operações até um certo horário e apenas em dias úteis.
Da mesma forma, o Pix é praticamente instantâneo, ou seja, em até 10 segundos a pessoa ou estabelecimento vai receber o dinheiro. E o melhor de tudo é que você pode fazer toda essa operação usando o seu celular por meio de um aplicativo que ofereça a nova modalidade de pagamento.
Como funciona?
O Pix tem duas funções básicas a primeira delas é a transferência de valores e a segunda é o pagamento em estabelecimentos físicos e de boletos. Por esse motivo, o sistema está disponível tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas, microempreendedores individuais, etc. desde que possuam uma conta transacional.
Isto é, para fazer o Pix o usuário precisa de uma conta corrente, poupança ou então estar cadastrado em um serviço de pagamento como por exemplo, PagBank, Mercado Pago e afins. O sistema vai usar QR Codes e chaves para realizar as operações, assim, na hora de pagar, basta escolher essa função, fazer a leitura dessas informações (QR Code ou chave) e indicar o valor a ser transferido ou pago.
Por falar em QR Code o Banco Central desenvolveu duas versões deste sistema. Os códigos dinâmicos mudam a cada transação, assim, os clientes de um estabelecimento comercial podem ficar ainda mais seguros com relação à segurança dos seus dados. Já o código estático terá um único recebedor e pode conter um valor fixo.
Esta versão do QR Code será mais indicada para as transferências entre pessoas físicas. Vale lembrar que, além do valor o código terá outras informações como por exemplo, o nome da loja ou pessoa para que você está enviando dinheiro.
Chave Pix: como se cadastrar?
Além do QR Code o Pix permite que as transações sejam realizadas usando uma chave. Basicamente, trata-se do endereço de sua conta. Essa chave serve para simplificar ainda mais a operação, pois ela vincula todos as informações necessárias para completar a processo, como a instituição financeira, número da agência e conta e o tipo de conta.
No momento é possível cadastrar quatro tipos de chave: o CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma senha aleatória. Cada usuário pode fazer até 5 chaves por instituição. Já os clientes pessoa jurídica pode ter 20 cadastros por conta. Para criar essa identificação basta acessar o aplicativo da sua instituição financeira e escolher uma das formas disponíveis.
Embora a chave seja a maneira mais rápida e prática de realizar operações com o Pix, vale lembrar que você não é obrigado a ter uma delas. Como falamos anteriormente, é possível fazer pagamentos e transferência por meio dos QR Codes.
Custos e limites do Pix
Não dá para negar que as contas digitais tornaram as operações financeiras mais baratas. Um exemplo bem claro é o fato de que essas instituições permitem a realização de TED e DOC gratuito para diferentes bancos. Coisa que as empresas tradicionais ainda relutam em manter como um serviço pago.
Nesse sentido, uma das dúvidas com relação ao Pix é justamente o seu valor. Afinal, um serviço bancário que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e que conclui toda a operação em 10 segundos certamente tem um preço, certo? Errado! A maioria das transações serão gratuitas.
Assim, todas as operações entre pessoas físicas ou pessoas físicas e jurídicas vão ser gratuitas. O mesmo vale para compras e transferências feitas por microempreendedores individuais (MEIs). Porém, vendas com finalidade comercial e transações entre empresas podem ter uma taxa.
Com relação ao limite o Banco Central salienta que não há nenhum valor estabelecido. Contudo, os bancos podem definir um teto para realizar esse tipo de transação gratuitamente, desde que esse montante não seja menor do que o permitido, gratuitamente, por outras modalidades de pagamento.
Quando e quais plataformas vão disponibilizar o Pix?
Agora que você já sabe o que é o Pix deve estar ansioso para começar usar essa nova modalidade de pagamento. Bem, o sistema só começar a funcionar no dia 16 de novembro. Mas, você já pode ir fazendo o cadastro da sua chave diretamente no aplicativo ou internet banking da sua instituição financeira.
De acordo com o Banco Central, as 34 maiores instituições financeiras do país vão ser obrigadas a fornecer a nova forma de pagamento. Ou seja, as chances do seu banco não oferecer esse serviço são praticamente nulas. Além das empresas tradicionais outros serviços de pagamento e fintechs como PicPay, Nubank, C6 Bank, Banco Inter, etc. vão contar com Pix.
O Pix é mais uma novidade que chegou para facilitar a nossa vida financeira. Essa nova modalidade de pagamento vai permitir que cada vez mais pessoas tenham acesso aos serviços financeiros de maneira gratuita e com segurança. Por aqui, nós já estamos ansiosos para poder usar esse serviço.
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