Como usar milhas: 5 dicas do que NÃO fazer

Como usar milhas

O mundo dos programas de fidelidade oferece aos seus participantes uma variedade de maneiras de usar milhas. Desde resgate de passagens aéreas até compra de produtos e serviços dos mais diferentes segmentos de mercado. Mas, será que todas elas valem a pena? A resposta é simples: não! 

Infelizmente, existem muitas pegadinhas fantasiadas de bons negócios nos programas de fidelidade. E como aqui no Império a nossa missão é ajudar você a usar milhas da melhor maneira possível decidimos elaborar este post. Separamos cinco dos maiores erros dos participantes dessas plataformas para você nunca mais cometer.

Quer descobrir quais são? Então vem com a gente! 

Existe um jeito certo de usar milhas? 

Longe de nós querer proibir você de fazer qualquer coisa com as suas milhas. Mas, você precisa saber que algumas operações são mais vantajosas do que outras. Ou seja, seus pontos serão mais bem empregados se você evitar certas armadilhas. De maneira geral, a melhor maneira de utilizar esses benefícios é resgatando viagens. Afinal, é para isso que eles foram criados. 

Contudo, sabemos que nem sempre isso é possível. Então, a segunda forma de tirar bom proveito das suas milhas é realizando a venda. Mas atenção! Existe a hora certa para comercializar os seus pontos como por exemplo, quando eles estão prestes a perder a validade ou quando você não tem planos para viagem em um futuro próximo. 

Embora as milhas pareçam um bônus que você conseguiu gratuitamente isso não é verdade. Lembre-se que no valor da anuidade do seu cartão e no preço da passagem aérea já está incluído o custo deste benefício. Logo, utilizá-lo de qualquer maneira é o mesmo que jogar dinheiro fora. 

A seguir fizemos uma lista do que não fazer com suas milhas

1. Usar milhas para resgatar passagens a qualquer custo

Um erro muito comum entre os participantes de programas de fidelidade é usar milhas para resgatar passagens independentemente do preço. Geralmente, essas pessoas só pensam se tem saldo suficiente. O que eles não sabem é que podem estar pagando muito mais caro do que se tivessem comprado o bilhete em dinheiro. 

Acontece que milhas são como moedas virtuais, ou seja, elas têm valor monetário assim como o real. Logo, para saber se o preço de um bilhete com pontos é justo primeiramente você precisa encontrar o valor de uma milha. Em seguida compare com o preço da passagem em reais e descubra em qual cenário você está pagando menos. 

Se ao converter o preço em milhas para real ele for maior que em dinheiro, isso significa que você está gastando mais pontos do que deveria para adquirir a passagem. Nesses casos existem outras saídas, a primeira delas é tentar vender esses benefícios e usar o montante para viajar ou comprar o bilhete em dinheiro e acumular mais pontos para uma próxima oportunidade. 

Em algumas situações a compra de passagens combinando dinheiro e milhas também pode ser uma bela pegadinha. Por exemplo, imagine que você queira fazer uma viagem São Paulo – Recife e o trecho custa 12 mil pontos + R$ 500,00, só que o preço do bilhete em dinheiro custa R$ 600,00. Resumo da ópera, você gastou milhas sem necessidade. 

2. Transferências na hora errada

Toda transferência entre programas exige uma quantidade mínima de pontos e as vezes algumas pessoas, na empolgação por ter conseguido acumular tantas milhas, acabam fazendo essa operação em um momento inoportuno. Aqui no Império nós gostamos de dizer que toda transação deve ser feita na oportunidade e não na necessidade.

Assim, quando você realiza uma transferência sem uma boa justificativa está perdendo a chance de ganhar ainda mais pontos. Então, se você não precisa fazer uma viagem de emergência ou as milhas não estão vencendo o ideal é que espere as promoções de transferência. Essas ações são realizadas com certa frequência pelos programas de fidelidade e é possível acumular o dobro que você já tem.

3. Evite trocar milhas por produtos

Esse talvez seja o maior erro que um participante de programas de fidelidade pode cometer. Usar milhas para adquirir produtos é uma péssima escolha. Isso porque em boa parte das ofertas o preço com pontos é muito maior do que se você comprasse o item em dinheiro. Assim, ao invés de cair nessa armadilha prefira acumular milhas comprando nas lojas parceiras.

Da mesma maneira que é possível trocar pontos por produtos os programas de fidelidade permitem que seus participantes comprem em lojas parceiras e acumule milhas de acordo com a quantidade de real gasto. E detalhe, sempre acontecem promoções em que o ganho desses benefícios chegar a triplicar.

4. Transferência entre contas não é a melhor forma de usar milhas

Com certeza já passou pela sua cabeça a ideia de transferir milhas da conta de um familiar seu e assim aumentar o seu saldo. Mas, será que essa é uma boa ideia? Bem, na maioria dos casos não. O que muita gente não sabe é que a doação de pontos é uma operação paga e o valor é bem salgadinho. 

Para esse tipo de operação a maioria dos programas cobram em média R$ 70,00 a cada mil pontos. Considerando que para resgatar um bilhete são necessários em média 5 mil milhas você teria que desembolsar cerca de R$ 350,00 para transferir da conta de outra pessoa a quantidade mínima para viajar. 

Usar milhas para fazer transferência entre contas só é interessante quando esse tipo de operação envolve bônus e tem alguém disposto a pagar a taxa. Por exemplo, imagine que você e um amigo estão planejando fazer uma viagem, mas não tem quantidade de pontos suficientes para resgatar o bilhete. 

De repente, surge uma promoção que oferece 300% de pontos extras. Nesse caso, a transferência entre contas pode ser interessante. Se o seu amigo transferir 10 mil pontos para sua conta você vai acumular 40 mil milhas que podem ser suficientes para resgatar bilhetes para vocês dois. Além disso, o custo do milheiro diminui e o seu parceiro de viagem pode ajudar a pagar a taxa. 

5. Reativar milhas: as armadilhas do desconhecido

Imagine poder receber de volta aquelas milhas que venceram na conta do programa de fidelidade antes mesmo de você usar. Seria bom, não é mesmo? Mas, pode ser mais uma armadilha. A maioria das plataformas permitem que os participantes façam a reativação de pontos, porém essa operação não é gratuita. Além disso, a validade dos benefícios recuperados é menor. 

Sempre que os programas de fidelidade oferecerem compra, transferência ou reativação de milhas, lembre-se que você já paga por esses pontos. Logo, não caia na armadilha de pagar por eles de novo. A nossa dica para evitar que isso aconteça é: se você tem milhas vencendo o melhor a fazer é se programar para usá-las em uma viagem próxima. 

Caso você não esteja planejando viajar considere a possibilidade de vender essas milhas e recuperar parte do seu investimento. A maioria das plataformas que trabalham com compra e venda aceitam pontos com até 6 meses de validade. O ideal é não deixar esses benefícios voltarem para o programa sem ser utilizado. 

Aprender como usar milhas é muito importante para quem quer tirar melhor proveito desses benefícios. Sabemos que à primeira vista algumas ofertas parecer um excelente negócio, mas no final das contas é o barato que sai caro. Neste post falamos de 5 erros que as pessoas cometem e esperamos que possa ter ajudado você a não cair em uma dessas armadilhas. 

Ahh e se você quer continuar aprendendo sobre milhas e programas de fidelidade dá uma olhada nesses conteúdos que separamos para você. 

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