Com a chegada da pandemia, as passagens de avião têm queda de 34%, no Brasil, a partir do segundo semestre deste ano. A redução é comparada ao mesmo período de 2019, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No período entre abril e junho, a tarifa média doméstica ficou em R$ 294,92 e, em paralelo a isso, as concessionárias Latam, Azul e Gol tiveram que deixar suas aeronaves sem decolar por causa da Covid-19. Ainda de acordo com a Anac, esta é a maior redução de preços registrada no segundo trimestre desde a crise global de 2009.
Companhias aéreas começam a reduzir a oferta de voos
O reflexo da crise, em decorrência do novo coronavírus, apareceu no setor aéreo quando as companhias começaram a reduzir ofertas de voos, no mês de março. Mas, não parou por aí, as passagens de avião despencaram no segundo trimestre quando a Latam cortou a oferta de viagens domésticas em 90,2%. No entanto, a Gol e a Azul também entraram para lista de companhias que tiveram que cortar as ofertas e reduziram em 89,9% e 81,4%, respectivamente. Vale lembrar que todos os registros estão sendo comparados ao mesmo período do ano anterior a 2020.
Passagens de avião no Brasil são vendidas abaixo de R$ 100
A pesquisa da Anac também aponta outras evidências de que as passagens de avião para voar no Brasil ficaram muito mais baratas e você, que gosta de viajar, só poderia aproveitar esse momento. Conforme os dados, pelo menos 12,6% das passagens foram vendidas com preços abaixo de R$ 100 e 57% abaixo de R$ 300. Contudo, que pagou preços acima de R$ 1.500 em passagens de avião correspondeu a 0,9% do total.
Em comparação com segundo trimestre de 2019, a companhia aérea Latam caiu 38,9% do preço médio da tarifa aérea doméstica. Já a Gol teve uma redução de 36,7% e a Azul de 25,5%.
Entretanto, o combustível também ficou mais barato e, consequentemente, deu um “respiro” para as companhias aéreas que tiveram que abaixar os preços das passagens de avião. No período, o querosene de aviação, que representa quase um terço dos custos e despesas operacionais no transporte aéreo, ficou 37% mais baixo. Porém, a alta no câmbio pesou nas contas do setor.
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